RAM 3500

RAM 3500


A importadora independente Direct Imports vai trazer ao Brasil a Ram 3500 Laramie Longhorn. A picape estará disponível para compra diretamente com a empresa a partir de agosto pelo valor de R$ 215 mil em sua versão top de linha.

O modelo Laramie Langhorn cabine dupla é a maior pick-up de série produzida nos Estados Unidos e também a mais completa da linha Ram. O carro é equipado com um motor 6.7 Cummins Turbo Diesel com 350 cv de potência. Além da tração 4X4 e controle eletrônico de estabilidade, o modelo conta com um sistema de navegação Sirius Travel Link e Garmin Navigation System.

Contudo, os interessados devem estar atentos ao componente de navegação, configurado nos EUA, que não tem o mapa do Brasil incluso nas opções. A adaptação do sistema é feita pela própria Direct Imports pelo valor aproximado de R$ 4.500.

VELOSTER?

Hyundai Veloster será lançado no Brasil


Um dos principais destaques da Hyundai no Salão de Detroit, que aconteceu em janeiro, foi o cupê com design esportivo Veloster. O modelo será lançado no mercado brasileiro nos próximos meses. O destaque fica por conta de duas das três portas do veículo ficarem ao lado direito. O modelo será comercializado em duas versões, sendo a topo de linha com teto solar panorâmico. Ambas contam com motorização 1.6 e câmbio automático de seis velocidades. Entre os itens de série estão: câmera de ré com tela de sete polegadas, bancos elétrico de couro, Bluetooth com sistema de telefonia viva-voz, faróis em LEDS, piloto automático e airbags

Mini One, R$ 70 mil, é novo degrau de acesso ao 'mundinho descolado'

  • Mini One tem pacote de itens simplificado e motor com menos de 100 cv

    Mini One tem pacote de itens simplificado e motor com menos de 100 cv


A representação brasileira da BMW e da estilosa Mini apresentou a parte da imprensa nacional, nesta quarta-feira (13), o Mini One, versão que assume o posto de "carro de entrada" para quem quer fazer parte do mundinho colorido, esperto e divertido da marca. O carro já está sendo comercializado por R$ 69.950 e entrega a que veio logo no bordão, que prega que este é "seu primeiro Mini".

Por este preço, que é R$ 10.800 mais em conta que o valor pedido pela versão Salt (R$ 80.750), o Mini One entrega menos conteúdo e potência que o restante da linha, claro, mas mantém um padrão condizente com o nicho de carros de imagem. Estão incluídos no pacote rodas aro 15 com pneus 175/65, faróis de neblina, ar condicionado analógico, bancos dianteiros com ajuste de altura, rádio/CD Player com entrada AUX-IN e LEDs de iluminação da cabine com 11 diferentes tons. A garantia de fábrica segue sendo de dois anos, com o mesmo plano de revisões.

EM BLOCO

  • Divulgação

    Na foto acima, temos o polivalente motor 1.6 que equipa a gama Mini. Aliado ao turbo, ele gera 186 cavalos no Mini Cooper S ou 213 cv no esportivíssimo JCW. Aspirado, entrega 122 cv na versão Cooper. No One, seu ímpeto foi reduzido para 99 cv, mas a esperteza segue presente.

O preço mais baixo levou a simplificações em relação a outras configurações do Mini: o farol não conta com luzes de xênon, a tampa do porta-malas e dos retrovisores externos é pintada de preto fosco, a grade frontal em filetes horizontais tem acabamento preto brilhante (piano black) e o couro reveste apenas o volante e uma faixa central das portas, deixando os bancos apenas com revestimento de tecido. A paleta de cores também ficou reduzida, mas não é por isso que você está liberado para estragar tudo encomendando um na cor prata, insossa demais na opinião de UOL Carros.

A segurança, porém, ainda é de gente grande e o Mini One coloca freios com ABS de 8ª geração e auxílio para aclives e declives, seis airbags e controles de tração e de estabilidade na retaguarda do condutor e de outros três ocupantes -- os dois que viajam no banco traseiro penam para entrar no carro, tendo que empurrar os bancos dianteiros e dar show de contorcionismo, mas depois contam com bom espaço para pernas e cabeça, algo até surpreendente.

MAIS URBANO, NÃO MENOS DIVERTIDO
O motor da versão One segue sendo o bloco a gasolina de 1,6 litro, aspirado, mas sua calibração reduz a potência máxima para 99 cv (98 hp), com torque de 15,6 kgfm. O ponto alto deste conjunto mecânico está na coordenação feita pelo câmbio manual de seis marchas que faz com que o hatchzinho (o diminutivo aqui fica por conta dos 3,72 metros de comprimento) se mantenha ágil como poucos no trânsito pesado e ainda deslanche à frente em trechos de pista livre.

Um curtíssimo test drive promovido pelo Grupo Caltabiano, que possui a maior concessionária da marca Mini no Brasil, precedeu a apresentação do modelo, impedindo qualquer avaliação apresentável. A fábrica, porém, afirma que o Mini One tem vocação extremamente urbana (mais que seus antecessores), sendo praticamente "um carro para o dia-a-dia". Em conversa informal, os instrutores do evento citaram um consumo médio de 9,6 km/l nas vias paulistanas.

Claro, não adianta espernear e dizer que o carro é muito caro pelo tamanho que oferece, que pelo preço seria possível comprar um sedã médio ou médio-grande, com muito mais conforto. Sim, isso seria possível tanto aqui no Brasil, quanto no Reino Unido, onde ele custa 13.400 libras (cerca de R$ 34 mil). Mas o Mini One é feito para um público que troca o prático e lógico pelo descolado. Ou você teria de coragem de sair por aí vestido de camiseta estampada com a foto do seu "sedã de tiozão" preferido? Então, é isso.

O misterioso Mercedes BLS roda disfarçado na Alemanha

O misterioso Mercedes BLS roda disfarçado na Alemanha

Carro chegará ao mercado até o começo de 2014

do Infomotori/Itália
exclusivo para MotorDream

Ainda muito disfarçado, o Mercedes BLS realizou seus primeiros testes na Alemanha. Projetado para competir com o BMW Série 3, o novo carro da construtora alemã mostrou resistência e durabilidade mesmo em situação de forte calor. É provável que o próximo teste seja realizado durante o inverno na Lapônia, no norte da Escandinávia, entre a Noruega e a Finlândia. Recentemente, outro novo modelo da montadora, o Classe A, também disfarçado, foi flagrado em provas de estrada.

Ainda não se sabe maiores detalhes sobre a parte mecânica do novo BLS, mas especula-se que o carro utilizará uma plataforma totalmente nova. O lançamento do modelo está previsto para 2013, ou, no máximo, para o início de 2014.


Europeus questionam segurança de carros em colisões traseiras; compactos preocupam

  • Danos provocados por colisões traseiras, típicas de engarrafamento e extremamente<br>perigosas para ocupantes, ainda não são avaliados por agências de segurança

    Danos provocados por colisões traseiras, típicas de engarrafamento e extremamente
    perigosas para ocupantes, ainda não são avaliados por agências de segurançabrasileiros sabem na prática, e de forma dolorosa, a resposta para a primeira pergunta, pelo menos. Mas não há, em qualquer parte do mundo, um estudo técnico sobre os reais impactos deste tipo de acidente.

A situação, no entanto, começa a ser questionada na Europa e nos Estados Unidos, países que cada vez mais passam a conviver com veículos menores, como os hatches compactos, subcompactos e as minivans já conhecidos dos países emergentes (como o Brasil). Exemplos recentes: modelos como o Fiat 500 e o Toyota iQ estão carimbando o passaporte para o mercado norte-americano; o alemão Audi A1

O principal questionamento da revista alemã é o de colisões traseiras -- que provocam graves ferimentos de coluna, tórax e cabeça, e aumentam o risco de morte dos passageiros -- não serem analisadas pelos crash tests das mais importantes organizações de segurança viária ao redor do mundo.

O segundo diz respeito exclusivamente a modelos menores: o espaço interno exíguo, aproveitado quase que na totalidade para o transporte de pessoas, e pouco ou nenhum porta-malas seria seu ponto fraco. Esta teoria, bastante difundida nos EUA, ganha força também no continente europeu. O pensamento neste caso é que a área do porta-malas, que ficaria livre na ausência de bagagem, seria fundamental para dissipar o impacto, impedindo que o choque provocado atingisse diretamente os passageiros.

Seguindo o exemplo dos vídeos acima, os passageiros das peruas médias atingidas pelo impacto de outros dois veículos correriam menor risco de traumas decorrentes do acidente -- tudo graças à maior área livre entre a porta traseira e as fileiras de bancos.

A ausência de itens mais complexos de segurança ativa (como apoios de cabeça eficazes na redução do efeito chicote) e o menor uso de materiais de qualidade na montagem (algo comum em carros menores, de custo mais baixo) também colaboram para resultados mais drásticos.

Embora soe óbvio quando contado, nada disso é comprovado por Euro NCAP, NHTSA ou outro órgão de peso. Mas a discussão está iniciada.

LOTUS CONTRA CO CRIME

MotorZine

Lotus Evora S contra os bandidos


Lotus Evora S contra os bandidos

Carros da montadora britânica são cedidos à orgão do exército italiano

do Automotor/Portugal
exclusivo para MotorDream


A Lotus celebrou um contrato com os Carabinieri, divisão do exército italiano que trabalha em conjunto com a polícia civil, em Roma e Milão. Na cerimônia, que contou com a presença do CEO da Lotus, Dany Bahar, a montadora do Reino Unido entregou dois carros do modelo Evora S.

Os dois automóveis contam com tecnologia de reconhecimento de voz, que inclui o sistema EVA (Enhanced Vehicle Automation), e compartimento refrigerado atrás dos bancos dianteiros para o transporte de órgãos ou sangue que possam ser necessários em emrgências médicas.

"Estamos muito orgulhosos de trabalhar com uma organização tão importante e respeitada como os Carabinieri, que têm papel fundamental na sociedade italiana. Sabemos que a Itália tem um grande número de construtoras, por isso é uma honra que uma empresa britânica relativamente pequena como nós esteja nessa posição.

Veja também: Teste: Evora S instiga todos os sentidos

CLUBES DE CLÁSSICOS , OPALA PRIMEIRO GM NACIONAL

Carsale - No mundo dos clássicos nacionais, os clubes têm um papel importante não apenas para ajudar proprietários e aficionados, mas também na preservação da história da indústria nacional. Entre os vários que se organizaram do Brasil está o Clube do Opala, escolhido para ser o primeiro de uma série de outros que serão tema de reportagens dentro da seção de Clássicos do Carsale.

O Clube do Opala de São Paulo foi fundado em 1996 e desde o inicio é federalizado junto à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). De acordo com presidente Sylvio Luiz Pinto e Silva, “essa ação ajuda a selecionar quais serão os eventos que o grupo participará, já que pela popularidade do modelo em questão, o grupo recebe inúmeros convites de diferentes estados brasileiros”.



Entre os eventos em que o clube costuma participar está o tradicional “Auto Show”, toda a terça-feira no Sambódromo do Anhembi, na Capital Paulista. Outro é o famoso encontro em Águas de Lindóia (SP), em meados de junho. Além desses dois, há os encontros internos, como o que acontece na Av. Marquês de São Vicente, 3000, em São Paulo, todo o segundo domingo do mês. “O bacana dessa reunião é que recebemos candidatos a novos sócios, pessoas que possuem um Opala e que procuram por alguma peça, ou mesmo compradores que desejam adquirir um exemplar”, comenta Sylvio.



Curiosidades

Pesquisando sobre a história do Chevrolet Opala, a afirmação de Sylvio Luiz é sensata. “Não temos muitos sócios, somos entre 30 e 40 integrantes. Porém, podemos dizer que há grandes exemplares entre nós”, conta ele. Isso porque entre carros que fazem parte do clube há versões como um dos primeiros modelos fabricados, um Opala 1969. Também há o último produzido, da versão “Colectors” do Diplomata, que teve apenas 100 unidades fabricadas. Ou vários com as letras “SS” cravadas na lataria, famosos pela pegada esportiva.

Entre as raridades, também se destaca o Diplomata Limusine (foto). O carro é curioso pela história e relação que há com o Brasil, já que foi produzido por encomenda na década de 80, por causa da proibição de importação de veículos no Brasil, que durou até a era do presidente Fernando Collor de Mello.

Um rápido histórico

O Opala é um dos modelos que mais atraíram e ainda atraem fãs no Brasil. Primeiro Chevrolet nacional, o carro é derivado do Opel Rekord de 1953. No mercado brasileiro, o clássico foi lançado no Salão do Automóvel de 1963, quando o piloto inglês, Stirling Moss virou garoto propaganda da novidade, assim como o cantor Jair Rodrigues e o jogador de futebol Rivelino. Chegou ao mercado com duas opções de motor: quatro cilindros de 2,5 litros e 80 cavalos de potência e 3.8, seis cilindros em linha, de 125 cv.

Durante todo processo de inicio de produção do Chevrolet Opala, conforme dados divulgados pela GM na época, entre 1966 e 1988, foram criados mais de 3.000 empregos, um aumento de 47%. Além disso, mais de 2.000 empresas se tornaram novos fornecedores da montadora e as fábricas de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e a de São José dos Campos, no interior de São Paulo, ganharam mais de 28.718 m² de áreas funcionais.



MG, CHINESA CHEGA AO BRASIL COM CARROS ACIMA DE 90 MIL

  • MG6 Turbo: sim, dá para entortar o carro e ainda bater um papo ameno com o passageiro

    MG6 Turbo: sim, dá para entortar o carro e ainda bater um papo ameno com o passageiro

A fabricante britânica Morris Garages, mais conhecida como MG, estava para chegar ao Brasil desde meados de 2010, quando colocou um exemplar do sedã 550 Turbo para ralar durante evento automotivo em Interlagos. O visual meio esquisitão do modelo, com grade de Nissan e faróis que parecem um telefone de 1970, não era um bom presságio -- como não era também o fato de a marca, fundada em 1924 em Oxford, na Inglaterra, ter mudado de mãos pela segunda vez: depois de uma temporada sob a BMW e unida à Land Rover (desde 1994), passou ao domínio chinês em 2005 e hoje pertence à poderosa Saic, baseada em Xangai.


Agora a MG se instala defintivamente no Brasil, com apenas uma loja (em São Paulo; há outras nove a caminho até 2012) e a meta de vender, no período de um ano, cerca de 1.200 unidades. Os modelos da estréia são o citado MG 550 Turbo e o MG6, este bem mais interessante em termos de estilo, como veremos adiante. No futuro virão um sedã grande e um compacto. Seguem os preços:

MG 550 Turbo -- R$ 94.789
MG6 Turbo -- R$ 99.789


São valores audaciosos para carros que ninguém no país conhece direito, uma característica que pode ser virada do avesso para tornar-se apelo de venda: difícil ser mais exclusivo nas ruas do que a bordo de um MG.

Na Inglaterra, o MG6 parte de 15.890 libras com pintura metálica e todos os impostos pagos. Isso equivale, em "tradução literal", a R$ 40.500.

MG 550 e MG6 partilham o mesmo trem de força: um motor 1.8 turbocomprimido com quatro cilindros, que, graças à sobrealimentação, entrega potência e torque de 2.5 aspirado: são 170 cavalos a 5.500 giros, e quase 22 kgfm na faixa entre 2.500 e 4.500 giros. A gerência dele fica por conta de uma transmissão automática com cinco velocidades e opção de trocas sequenciais -- na alavanca ou em aletas atrás do volante.

Um verdadeiro pacotaço de equipamentos chama a atenção: ambos têm seis airbags, controle de tração, sensores de chuva e de luz, ar-condicionado digital de duas zonas de resfriamento, bancos em couro (os dianteiros com regulagem elétrica), câmera de ré, teto solar elétrico, piloto automático, tela de LCD de 6,5 polegadas, som com MP3 e entradas USB e auxiliar, DVD player, persiana traseira etc. Os freios são a disco (autolimpantes, diz a MG) nas quatro rodas e contam com ABS (antitravamento), EBD (distribuição da força) e BAS (auxílio em emergência). Os pneus de medida 215/50 calçam rodas de 17 polegadas.

Esse conteúdo está na versão única dos dois modelos à venda no Brasil, e apesar de fornido corresponde apenas à configuração básica deles na Inglaterra. Note-se que por lá o MG6 é vendido com o apelido GT, de gran turismo, comumente atribuído a carros esportivos com dois lugares; a definição mais acurada para o estilo de sua carroceria curvilínea montada sobre base de sedã é a de fastback. Mas fica tudo bem se você o chamar de cupê de quatro portas.

Só por aí já se nota que o carro tem personalidade -- o que o conjunto da traseira, vagamente reminiscente da BMW, não chega a atrapalhar. Na dianteira, faróis invocados com secções internas bem definidas, parachoques robustos e grade frontal estreita emoldurando o octógono da MG garantem um visual nervoso e instigante.

ESTICADO
A MG promoveu esta semana um escasso test-drive do 550 e do 6 num kartódromo na Grande São Paulo. optou por experimentar, desta vez, somente o segundo modelo, cujo apelo esportivo combina melhor com uma pista (qualquer pista).

Antes de acelerar, pudemos apreciar uma cabine bem-acabada (com couro e demais partes em preto; há opção de interior claro) e confortável, com bastante espaço horizontal garantido pelo entre-eixos de 2,7 metros, mas com algum sacrifício do conforto vertical, já que o teto segue a curva de um cupê -- e, de resto, o MG6 é baixo, com 1,48 metro de altura. O desenho de alguns instrumentos nos pareceu estranho, como os diminutos mostradores do painel, bem como a misteriosa posição W no câmbio.

Seguindo a orientação do piloto profissional que nos acompanhou a bordo, dirigimos o fastback com a transmissão no modo Sport. Assim, todas as trocas aconteceram quase nos 7.000 giros, e o sistema simplesmente ignorou os comandos manuais via aletas. Verdade que a idéia é mesmo esticar as marchas, mas o aumento na velocidade não foi exatamente em ritmo de emoção. A direção é bem direta, mas levíssima, e no geral foi delicioso sair de traseira em TODAS as curvas que contornamos -- apesar do controle de tração.

Por ora, não dá para dizer mais nada sobre o carro, mas ficou a impressão de que a revistaMotor Trend acertou ao publicar que o MG6 "provavelmente representa o estado-da-arte no que se refere à fabricação de carros controlada por chineses e voltada ao mercado global". Lembrando que trem de força, suspensão e rodas dos MG são feitos na Inglaterra; todo o resto, inclusive a montagem, fica com a China.

  • Murilo Góes/UOL

    Ao contrário do belo MG6, visual do 550 é prejudicado por faróis esquisitos e grade insossa

    FONTE: UOL

Porsche pensa em criar versão moderna de carro de James Dean

A Porsche pretende desenvolver uma versão moderna de seu carro de corrida 550 Spyder, usado pelo ator americano James Dean nos anos 50, informou o presidente da empresa, Matthias Müller, à edição desta quinta-feira (21) do jornal "Handelsblatt". "Não posso esconder que estou fascinado pela ideia de ressuscitar este modelo, que já faz parte da legenda", acrescentou.

james dean réplica porsche (Foto: Arquivo/AFP)Visitantes conferem réplica do Porsche onde Dean morreu em exposição na cidade-natal do ator, Marion, nos Estados Unidos, em 2005 (Foto: Arquivo/AFP)

Dean morreu em um acidente em 1955, enquanto dirigia o esportivo a caminho de uma corrida. O 550 Spyder foi produzido entre 1953 e 1957. O modelo, que Müller quer chamar de 551 Spyder, não deverá ser um carro retrô. "Um dois lugares sem capota estará bem e seu preço deverá atrair novos clientes", considerou o executivo.

A Porsche planeja vender pelo menos 200 mil veículos por ano até 2018 - o dobro da previsão para este ano, além de aumentar seu orçamento em 50%, para o desenvolvimento de pesquisas, acrescentou Müller. O objetivo da empresa é chegar a sete modelos diferentes, contra os quatro atualmente vendidos na Europa: Boxster, 911, Cayenne e Panamera.

fonte : g1

MUSEU DUAS RODAS

No alto da Mantiqueira, em Alcantilado, MG, em meio à Natureza, riachos e estradas de terra, Robson Silvestre Pauli, ergueu o único museu permanente, conhecido no Brasil, dedicado a motocicletas antigas e/ou clássicas, aberto à visitação pública.


Detalhe da frente do galpão do "Museu Duas Rodas", com uma Norton Manx "saindo por cima" !!!

Já ha algum tempo havia ouvido falar que alguém estaria organizando um museu na região de Visconde de Mauá (próximo a Penedo), no Estado do Rio de Janeiro, divisa com Minas Gerais, no alto da Serra da Mantiqueira.


Visual externo do museu

É uma região, no mínimo, inusitada, para se ter um museu de motocicletas antigas pois a natureza serrana exuberante, contrasta com assuntos mecânicos mas... Assim aconteceu!!!
Fiquei sabendo no fim-de-semana passado (06/07/02), que havia sido inaugurado esse museu e, como estava de passagem pelo estado do Rio, resolvi conferir o já famoso empreendimento.

Impressionante!!!

Junto a uma área de lazer, de nome "Corredeiras", também de propriedade de Robson, ergue-se um, não tão pequeno, mas discreto, galpão decorado conforme o estilo serrano, onde existe um acervo, de aproximadamente 90 exemplares, entre motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas motorizadas, e afins, tudo em excelente estado de conservação ou recuperação.


Robson junto a suas Jóias

São motocicletas vindas de várias localidades, principalmente do Estado do Rio de Janeiro e São Paulo.


Ducati Monza Jr. 160cc


Mobylette

Lá encontram-se velhas conhecidas de quem, nos anos 60, frequentava a "Esquina do Veneno", na capital paulista, como a Moto-Guzzi Aerone 250cc do Sr.Luiz Latorre, ou a Aermacchi Alla D'Oro que era vista na "Brasimport".
Eu, pessoalmente, conheci essas duas motocicletas, na época em que pertenciam a seus proprietários originais.


Moto Guzzi Aerone 250cc que pertenceu à Luiz Latorre


Harley-Davidson Aermacchi Alla D'Oro de 250cc, que pertenceu à Pedro Latorre

Encontram-se, também, raridades que datam dos primórdios da história da motocicleta


Wanderer 1902

Os exemplares de sua coleção que são expostos ao público, são variados; desde fins de 1903, como a Wanderer, na foto acima, a meados de 1970.
São belos, dignos de serem expostos para reavivarem a memória de quem viveu cada época e acrescentar conhecimento a quem se interessa pelo assunto.


BSA com Kit especial para competição


Yamaha TY125
Uma variação da DT125, importada no Brasil, que foi destinada ao mercado americano
Notem o escapamento externo, como nas AT125


Negrini 50cc


Triumph Boneville 650cc

Depois de ficar por um bom tempo observando essa coleção, bem organizada, com as respectivas fichas técnicas e comentários interessantes, fomos conhecer outro galpão, onde ficam as motos a serem restauradas...Muitas...Mais de 50, com certeza!!!


Vista interna do galpão de motos a restaurar
Notem as motos fixas no teto

Eu nunca tinha visto tantos quadros, chassis, rodas e pneus, de modelos que variavam de Norton Manx a TZ350!
Tudo isso a ser restaurado para fazer parte do já tão completo museu.


Yamaha TZ350 com quadro Nico Backer

Cada moto com sua história.
Robson guarda na memória a história dos principais modelos que possue.


Decoração super-interessante

Robson, colocou todo seu acervo à disposição do público, fazendo questão de apresentar peça a peça da sua coleção, como se fosse parte de sua família.
E de certa forma, são, pois esse trabalho só alcança êxito, quando é feito com amor e paciência.

O Museu Duas Rodas, tem tudo para se tornar ponto de parada obrigatório de quem gosta das Motocicletas Clássicas e de quem gosta de acrescentar sempre um ponto à sua cultura pessoal.

É isso aí Robson!

( Para contato diretamente com o Robson, acesse o site www.museuduasrodas.com.br )